Vaidades, fardas e “etiqueta”
Sou uma pessoa relativamente vaidosa, das que preferem ter um "curto" guarda-roupa mas com um bom corte, de preferência clássico. Coincide aliás o meu gosto com as exigências “protocolares” da minha profissão. Constitui o meu habitual trajar um bom fato escuro, com uma camisa discreta e uma gravata… enfim, essa bem ao "meu gosto".
O episódio aconteceu há poucos anos, quando eu, com um meu belo fato azul-escuro, entrei no comboio em São João, a caminho do Cais do Sodré. Constatando que não havia lugares sentados, entrei pelo corredor do comboio. Quando me aproximei de uma cadeira para me “segurar”, logo uma simpática velhinha se agitou, prontamente retirando da sua bolsa o bilhete para eu obliterar devidamente.