quinta-feira, junho 08, 2006

O passado em 33 rotações

Inspirado numa posta do João Távora, revi no fim de semana a minha velha colecção de discos de vinil. Foi um autêntico regresso ao passado. Lá estava o excelente Desire, do Bob Dylan. E o Dark Side of the Moon. E a banda sonora do Mike Oldfield para o filme Terra Sangrenta. E o Phaedra, dos Tangerine Dream. E A Night at the Opera. E o Tarkus, dos Emerson, Lake & Palmer. E coisas que nunca mais ouvi, como Peter Frampton, Camel e Alan Parker Project. Lá estavam as colectâneas azul e vermelha dos Beatles. E o Mirage, de Klaus Schulz. E aquele que é talvez o álbum da minha vida – Chico Buarque e Maria Bethânia ao Vivo, já quase riscado de tanto ter girado no prato. E a Judy Garland no Carnegie Hall. E Amália, José Afonso, Elis Regina, Sinatra, Moustaki, Jacques Brel. E Gentle Giant, os Jethro Tull. O fantástico Selling England by the Pound, dos Genesis. E o Sting. E a Sheena Easton, a Kate Bush. O grande João Gilberto. Marcas de um tempo que rodava a 33 rotações por minuto.

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