A tentação do vitupério
Este blogue afirma admitir panegíricos e vitupérios. A tentação de estrear-me no âmbito dos segundos é grande, mas resisto.
A publicação do livro de Manuel Maria Carrilho revela muitas coisas mas, quanto a mim, em especial uma:
Ausente de muitas das sessões parlamentares defendendo-se com a actividade camarária e ausente das reuniões de Câmara defendendo-se com a actividade parlamentar, este livro mostra que Carrilho afinal tem tempo.
Sucede que, em lugar do futuro de Portugal e de Lisboa, prefere dedicá-lo ao seu próprio passado. Acham que isto foi um vitupério? Então é porque ainda não leram o livro.