A grosseria do professor Narciso (1)
Este sim, foi um Prós e Contras. Por uma vez, interrompeu-se a parada de ministros e a conversa mole do costume. Extremaram-se os campos, endureceram-se posições, falou-se claro. E grosso. Pena que o assunto não fosse mais relevante: o livro de Manuel Maria Narciso, perdão, Carrilho. O Grande Filósofo mostrou-se igual a si próprio: insultou, difamou, disparou em todas as direcções, incapaz de um mínimo assomo de autocrítica. Esteve à beira da histeria mais de uma vez, como quando atirou a Ricardo Costa, com ar de inquisidor: “Você é, a partir de hoje, o rosto da vergonha do jornalismo português!”