quarta-feira, dezembro 05, 2007

Seis filmes


Em resposta, já atrasada, a mais esta cadeia a que o André me ligou, aqui ficam seis filmes da minha vida. Todos da década de 50, para mim a melhor de sempre na Sétima Arte. E cada um correspondente a um género diferente - western, negro, musical, comédia, drama e melodrama. Aqui vão:

A Desaparecida (de John Ford, 1956). O western dos westerns. O mais genial filme do género, com um John Wayne em estado de graça.
A Sede do Mal (de Orson Welles, 1958). O longo travelling de abertura introduz-nos numa inesquecível viagem ao fim da noite na fronteira entre dois mundos.
Serenata à Chuva (de Gene Kelly e Stanley Donen, 1952). A grande festa do cinema numa magnífica explosão de luz e dança e cor e som.
O Meu Tio (de Jacques Tati, 1958). Ninguém fazia comédia como este francês de origem russa, com um estilo visual verdadeiramente inimitável. Palavras para quê?
Hiroxima, Meu Amor (de Alain Resnais, 1959). Dois dos maiores dramas do século XX revividos por um casal de culturas antagónicas num encontro irrepetível.
As Noites de Cabíria (de Federico Fellini, 1956). Uma das mais fascinantes personagens femininas do cinema de todos os tempos, numa criação sublime de Giulietta Masina.
Passo agora a bola à Ângela, à Cristina Silva, à Cristina Vieira, à Maria e à Marta. Para também indicarem alguns dos filmes de que mais gostam.
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Gravura: fotograma de A Sede do Mal (Touch of Evil)

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