Produtividade segundo a latitude
Os níveis de produtividade dos trabalhadores no Luxemburgo estão 66% acima da média europeia, o que lhe confere a quarta posição no ranking dos países mais produtivos da Europa. Em contrapartida Portugal ocupa a 39ª posição e apresenta níveis 40% abaixo da média. Entre estas duas realidades divulgadas há dias pelos jornais, há um traço comum: os trabalhadores. Cá como lá existem muitos portugueses a contribuir para estas estatísticas (no Luxemburgo representam 20% da população activa). Só que lá parece que trabalham, aqui dizem que não.
A boa fama dos trabalhadores portugueses no mundo nunca correspondeu à imagem que cultivamos deles aqui. Essa dissonância revela bem que quando se fala de baixa produtividade nas empresas não é da competência dos executantes que estamos a falar, mas dos executivos. O tuga – justiça lhe seja feita – quando motivado comporta-se ao nível dos melhores. O resto é conversa de chefes e patrões incompetentes.
A boa fama dos trabalhadores portugueses no mundo nunca correspondeu à imagem que cultivamos deles aqui. Essa dissonância revela bem que quando se fala de baixa produtividade nas empresas não é da competência dos executantes que estamos a falar, mas dos executivos. O tuga – justiça lhe seja feita – quando motivado comporta-se ao nível dos melhores. O resto é conversa de chefes e patrões incompetentes.