Meritocracia, pois
Em 2002 foi convidado para conduzir a reforma do ensino público em Nova Iorque. Com 35 anos de experiência no terreno, onde exerceu todos os cargos possíveis, a Eric Nadelstern ninguém precisou de explicar o que o esperava. Mas ainda assim aceitou o desafio e ao que parece com sucesso: até já o solicitam para fazer palestras por todo o mundo sobre a sua experiência.
Os princípios orientadores da reforma de Nadelstern resumem-se a duas palavras que deixam muita gente com os cabelos em pé: meritocracia e responsabilização. Este professor de 57 anos afirma não conhecer até agora melhor método para assegurar qualidade no ensino do que o que resulta da avaliação de professores e alunos, com respectivos incentivos e penalizações.
De acordo com este novo guru do ensino, a autonomia das escolas e responsabilização dos seus conselhos directivos também são fundamentais para agilizar as reformas necessárias. Ao Estado, diz ele, deve caber unicamente o estabelecimento de um conjunto eficiente de regras para estruturar o bom ensino. A gestão das escolas deve ser entregue às respectivas direcções, a que depois se deverá cobrar os resultados. Afinal como se de empresas cotadas na bolsa se tratasse.
Uma visão bárbara que só poderia ter saído da cabeça de um gringo? Se a barbárie é sujeitar o ensino público e privado aos mesmos critérios de exigência, que venha a barbárie. Já!
Os princípios orientadores da reforma de Nadelstern resumem-se a duas palavras que deixam muita gente com os cabelos em pé: meritocracia e responsabilização. Este professor de 57 anos afirma não conhecer até agora melhor método para assegurar qualidade no ensino do que o que resulta da avaliação de professores e alunos, com respectivos incentivos e penalizações.
De acordo com este novo guru do ensino, a autonomia das escolas e responsabilização dos seus conselhos directivos também são fundamentais para agilizar as reformas necessárias. Ao Estado, diz ele, deve caber unicamente o estabelecimento de um conjunto eficiente de regras para estruturar o bom ensino. A gestão das escolas deve ser entregue às respectivas direcções, a que depois se deverá cobrar os resultados. Afinal como se de empresas cotadas na bolsa se tratasse.
Uma visão bárbara que só poderia ter saído da cabeça de um gringo? Se a barbárie é sujeitar o ensino público e privado aos mesmos critérios de exigência, que venha a barbárie. Já!