Lisistrata*
Isto tem que ser dito: Noto as mulheres desta casa muito preocupadas consigo mesmas. Elas poderão dizer com as outras, mas o argumento não me convence. É a Teresa e as leis do mercado, a Maria Inês e se os homens serão todos iguais, a Cristina e a sua affirmative action sempre que alguém (o FAL, sempre o nosso FAL :) coloca aqui a imagem de uma miúda de tirar o chapéu (da cabeça dela, porque hoje só as mulheres usam chapéu).
Ora, como já a Cristina aqui escreveu num comentário a um dos meus posts (ou terá sido a Teresa?), «os homens são muito básicos» (ou «simples». Enfim, vai dar ao mesmo). Respondendo à Maria Inês, era bom que fossemos todos iguais mas alguns são menos homens do que os outros. Tirando esses, somos de facto todos Playmobil. Uns encarnados, outros azuis, mas iguais (já estou a ver alguém a ter a brilhante ideia de realçar que os Playmobil não têm, enfim, «Aquilo». Não interessa para o caso).
Não percebo que mais querem as mulheres. Têm a suprema vantagem competitiva de saberem o que queremos, como somos e os limites do que podemos ser. Já os homens são todos Freudezinhos que se vêem em palpos de aranha para perceber o que querem realmente as senhoras por detrás daquilo que dizem querer. Com a idade, tendemos a perder a paciência para as compreender. Ou encontramos uma mulher que nos diga claramente o que quer, ou outra para a qual nos estejamos nas tintas sobre o que pretende. Isto é um bocado abrutalhado de dizer-se. Mas os homens, por natureza, são abrutalhados. Há-os sensíveis, não duvido, mas a prazo saem um bocado caros no deve e haver do coração. Valha a verdade, sou adepto de que uma mulher só procura um homem sensível quando desistiu dos outros, da mesma forma que o homem abdica do cartão de crédito. Voltando ao início, já conheço cada uma das mulheres que escrevem neste espaço. Todas elas, sem excepção, têm razões para provocar deslumbramento em qualquer homem que se preze. Fosse eu solteiro e continuaria a sê-lo com cada uma. Isto é um elogio? Para mim sim. O que é que se pode fazer? Como homem, não tenho remédio.
Ora, como já a Cristina aqui escreveu num comentário a um dos meus posts (ou terá sido a Teresa?), «os homens são muito básicos» (ou «simples». Enfim, vai dar ao mesmo). Respondendo à Maria Inês, era bom que fossemos todos iguais mas alguns são menos homens do que os outros. Tirando esses, somos de facto todos Playmobil. Uns encarnados, outros azuis, mas iguais (já estou a ver alguém a ter a brilhante ideia de realçar que os Playmobil não têm, enfim, «Aquilo». Não interessa para o caso).
Não percebo que mais querem as mulheres. Têm a suprema vantagem competitiva de saberem o que queremos, como somos e os limites do que podemos ser. Já os homens são todos Freudezinhos que se vêem em palpos de aranha para perceber o que querem realmente as senhoras por detrás daquilo que dizem querer. Com a idade, tendemos a perder a paciência para as compreender. Ou encontramos uma mulher que nos diga claramente o que quer, ou outra para a qual nos estejamos nas tintas sobre o que pretende. Isto é um bocado abrutalhado de dizer-se. Mas os homens, por natureza, são abrutalhados. Há-os sensíveis, não duvido, mas a prazo saem um bocado caros no deve e haver do coração. Valha a verdade, sou adepto de que uma mulher só procura um homem sensível quando desistiu dos outros, da mesma forma que o homem abdica do cartão de crédito. Voltando ao início, já conheço cada uma das mulheres que escrevem neste espaço. Todas elas, sem excepção, têm razões para provocar deslumbramento em qualquer homem que se preze. Fosse eu solteiro e continuaria a sê-lo com cada uma. Isto é um elogio? Para mim sim. O que é que se pode fazer? Como homem, não tenho remédio.
*Título roubado a um gajo grego
Etiquetas: A Mulher esse princípio activo do Universo, Fracturas expostas