As nossas guerras
Por Rui Ramos (que não está mal colocado no inquérito aqui ao lado), no Blogue Atlântico
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Morreram mais portugueses em combate na Flandres num ano, entre 1917 e 1918, do que durante 13 anos de guerra em Angola entre 1961 e 1974 (1380 contra 1098).
Há uma primeira explicação para a escassez de memória pública. Estas foram guerras numa sociedade politicamente polarizada e comprimida. A intervenção na I Guerra Mundial foi a guerra de Afonso Costa, da esquerda republicana e da sua “ditadura da rua”; as campanhas de África, a guerra de Salazar, da direita nacionalista e da ditadura da PIDE.
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48 anos de ditadura, e 33 anos de democracia: para além dos mortos e dos traumas, eis o que, até ver, devemos às nossas guerras. >>Ler tudo>>
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Morreram mais portugueses em combate na Flandres num ano, entre 1917 e 1918, do que durante 13 anos de guerra em Angola entre 1961 e 1974 (1380 contra 1098).
Há uma primeira explicação para a escassez de memória pública. Estas foram guerras numa sociedade politicamente polarizada e comprimida. A intervenção na I Guerra Mundial foi a guerra de Afonso Costa, da esquerda republicana e da sua “ditadura da rua”; as campanhas de África, a guerra de Salazar, da direita nacionalista e da ditadura da PIDE.
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48 anos de ditadura, e 33 anos de democracia: para além dos mortos e dos traumas, eis o que, até ver, devemos às nossas guerras. >>Ler tudo>>
Etiquetas: História, Ler os outros