O que é um poeta?
“O céu parece uma folha de papel gigante!”, comentou António, enquanto ia no banco de trás do carro, em viagem. O pai, já sem inocência, respondeu: “Temos aqui um poeta precoce.” Depois António calou os pais ao querer saber o que era um poeta. Repetiam: “Um poeta… um poeta é… um poeta…”
Não quiseram ou não souberam desvendar o mistério e deixaram o conceito suspenso num mar abstracto de indefinição.
- “Um poeta é quem escreve poesia.”
- “E o que é poesia?”
- “É o que um poeta escreve.”
A mãe, num tom doce, explica que quem vive intensamente coloca em papel a sua forma de ver o mundo. Também acrescenta:
- Não existem só os poetas da escrita. Há os poetas da melodia, os poetas das imagens, os poetas de rua. Existem poetas que fazem chorar.
- Uma vez um senhor numa esplanada entregou-me uma folha com palavras. Era um poeta?
- Sim.
Não quiseram ou não souberam desvendar o mistério e deixaram o conceito suspenso num mar abstracto de indefinição.
- “Um poeta é quem escreve poesia.”
- “E o que é poesia?”
- “É o que um poeta escreve.”
A mãe, num tom doce, explica que quem vive intensamente coloca em papel a sua forma de ver o mundo. Também acrescenta:
- Não existem só os poetas da escrita. Há os poetas da melodia, os poetas das imagens, os poetas de rua. Existem poetas que fazem chorar.
- Uma vez um senhor numa esplanada entregou-me uma folha com palavras. Era um poeta?
- Sim.