quarta-feira, junho 20, 2007

O pior foi mesmo isto

António Costa: O sorriso seráfico permanente, com momentos de autêntica figura de cera. E o Simplis, cópia do Simplex, como única ideia que se ouviu. Não descolou do lugar onde o encostaram, de ex-ministro que ainda veste a camisola.
Carmona Rodrigues: O ar cansado e constrangido, de quem só está à espera que tudo acabe depressa e de forma indolor.
Fernando Negrão: A gaffe da confusão com Setúbal, sim, mas também a baralhada final com os parques de estacionamento na Baixa que eram, afinal, na periferia.
Helena Roseta: A estratégia da anulação da autoridade. Ganharia bem mais votos se não abdicasse de si mesma, a favor de uma Troika assente num consenso que nunca existirá em período pós-eleitoral.
José Sá Fernandes: O despique com Telmo Correia, como um menino mal comportado na escola e a incapacidade de ouvir críticas ao papel que todos sabem que teve na paralisia do Túnel.
Ruben de Carvalho: Negar a ruptura financeira da Câmara não tem ponta por onde se pegue. Isso e o seu ar sempre zangado a franzir as sobrancelhas. Helena Roseta pô-lo no lugar quando quis.
Telmo Correia: A privatização do lixo. Lisboa não quer ouvir falar de mais negócios nesta fase, pelo menos apresentados desta forma com contornos difusos. A tónica final na Acção Social surgiu com tons demagógicos.

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