Depois da trapalhada, a batota
O PSD optou pela batota política, fazendo permanecer em funções a Assembleia Municipal (AM) de Lisboa, contra toda a lógica e contra os mais elementares princípios éticos. Paula Teixeira da Cruz, a líder distrital dos sociais-democratas e uma das responsáveis pela monumental série de trapalhadas que conduziu à queda da câmara, evitou ir à luta no escrutínio de 15 de Julho, refugiando-se no seu mandato como presidente da AM. Um mandato que perdeu toda a legitimidade política, uma vez que a Câmara e a AM foram eleitas simultaneamente, com base no mesmíssimo programa eleitoral, em Outubro de 2005.
Depois disto, lições de moral nunca mais poderão vir dali. Por mais seriedade que tenham na forma, ninguém poderá levar a sério o conteúdo.