Madame Royal e a esquerda marialvista
Ségolène Royal, embora com melhor prestação do que o seu camarada Lionel Jospin em 2002 (proeza de que até o Rato Mickey seria capaz), tem de obter hoje mais 25 pontos percentuais do que os conseguidos na primeira volta para atingir o Palácio do Eliseu – tarefa não impossível, mas muito difícil, como indicam todas as sondagens. Apesar disto, já houve na SIC-Notícias quem falasse da candidata socialista como hipotética vencedora, enaltecendo a “sedução enorme que ela tem” e citando já não sei quem que bradou aos sete ventos que “não podia deixar de votar nela por ser tão bonita”. A esquerda marialvista no seu melhor...
Adoro ouvir estes “analistas” de cachecol na televisão: não são isentos, nem tentam sequer aparentar isenção. Alguns deles são professores de jornalismo. Com “mestres” assim, não custa perceber por que motivo o jornalismo anda em crise.
Adoro ouvir estes “analistas” de cachecol na televisão: não são isentos, nem tentam sequer aparentar isenção. Alguns deles são professores de jornalismo. Com “mestres” assim, não custa perceber por que motivo o jornalismo anda em crise.