Obviamente, que empatem
O derby de hoje entre Benfica e FC Porto só prende a minha atenção pela possibilidade nada remota de que haja um bom jogo e que, acima de tudo, o resultado se traduza num empate. É curioso verificar o pavor de muitos benfiquistas em relação à boa forma de Ricardo Quaresma, o mesmo não se passando em relação ao pequeno Simão Sabrosa. Mesmo assim, diz muito da gestão que foi feita no Sporting nos últimos anos que, nesta altura, os dois melhores valores dos nossos rivais são jogadores formados nas escolas de Alvalade, ainda por cima nos dois casos sportinguistas desde pequeninos. Hoje, um é capitão de um outro clube da Segunda Circular e o outro foi, segundo julgo saber, feito sócio do clube das Antas. Os dois foram mal vendidos, antes de tempo, e por um preço distante do seu real valor. Nenhum foi aceite de volta, embora o clube tivesse um claro direito de opção num e pudesse lutar pelo outro. Um derby que a nós, sportinguistas, nos deve fazer pensar e nunca nos deve fazer esquecer o tipo de dirigentes que em tempos tivemos. Para que estas "estórias" não se repitam com pérolas como João Moutinho, Nani ou Yanick Djaló.
Agora que role a bola.
Agora que role a bola.