Suécia: notas de viagem (VII)
Suécia à mesa. Em Roma, sê romano. Sobretudo à mesa. Nada de pastas ou pizzas. Nada de hamburgers. Só provei comida sueca, em restaurantes genuinamente suecos. São doses bem servidas, como convém a climas frios, com uso imaginativo de batatas e saladas. Peixe e carne com fartura. Para quem goste, há salsichas em diversas variedades. E arenque. Por mim, fixei-me num dos pratos nacionais suecos - pytt i panna, carnes diversas e batatas cortadas em pequenos cubos, com ovo estrelado e uma deliciosa salada de beterraba a acompanhar. E também no salmão, fresquíssimo - cru, marinado em molhos deliciosos ou bem grelhado, sem perder o suco. Para os gulosos, há uma lista infindável de bolos, tartes, chocolates.
A vingança do Pai Natal. Já me esquecia: comi também carne de rena. Como entrada, género fiambre. Em bife. Ou picada com arroz, tipo strogonoff. Senti sempre um irreprimível complexo de culpa. Será que o Pai Natal se vingará em Dezembro?