Eu, cidadão...
Antes de ser jornalista sou um cidadão deste país. Escrevo para dizer que, enquanto meu concidadão, deixo de acreditar em José Sócrates.
Durante cinco anos fui estudante universitário. Sei como se é favorecido numa universidade. Testemunhei alguns desses casos na Universidade Católica. Este episódio mostrou-me que Sócrates, enquanto foi aluno universitário, se comportou como um desses chico-espertos com que tive de conviver.
Com a minha experiência universitária, há coisas neste dossier que não me deixam dúvidas sobre o favorecimento de Sócrates. Não me interessa se esse favorecimento foi procurado por Sócrates ou se lhe foi oferecido por alguém da universidade e ele o aceitou sem remorsos. As duas situações são-me repugnantes.
Em que universidade é que um reitor dá aulas de Inglês Técnico a um aluno em separado?
Em que universidade é que um diploma é passado a um domingo?
Em que universidade é que um aluno faz um teste separado da restante turma?
Em que universidade é que as pautas têm diferentes notas para uma mesma disciplina?
Em todas, desde que a universidade ganhe com isso.
É isto que as pessoas que dizem que nada se provou neste processo não percebem. É que quem já foi um aluno universitário e viu como certas pessoas passavam milagrosamente de ano reconhece os sinais a milhas. Eu e alguns amigos meus, quando falávamos deste caso, só nos riamos. Porque reconhecíamos o modus operandi.
O problema de Sócrates é que o que se passou com ele não é novo. O repugnante nisto é que o PM seja apenas mais um daqueles chicos-espertos.
Para ter um canudo José Sócrates concedeu neste tipo de comportamento. A forma como se defendeu ontem só me veio provar que não se importa de conviver com o mesmo tipo de comportamentos nestes dias.
Durante cinco anos fui estudante universitário. Sei como se é favorecido numa universidade. Testemunhei alguns desses casos na Universidade Católica. Este episódio mostrou-me que Sócrates, enquanto foi aluno universitário, se comportou como um desses chico-espertos com que tive de conviver.
Com a minha experiência universitária, há coisas neste dossier que não me deixam dúvidas sobre o favorecimento de Sócrates. Não me interessa se esse favorecimento foi procurado por Sócrates ou se lhe foi oferecido por alguém da universidade e ele o aceitou sem remorsos. As duas situações são-me repugnantes.
Em que universidade é que um reitor dá aulas de Inglês Técnico a um aluno em separado?
Em que universidade é que um diploma é passado a um domingo?
Em que universidade é que um aluno faz um teste separado da restante turma?
Em que universidade é que as pautas têm diferentes notas para uma mesma disciplina?
Em todas, desde que a universidade ganhe com isso.
É isto que as pessoas que dizem que nada se provou neste processo não percebem. É que quem já foi um aluno universitário e viu como certas pessoas passavam milagrosamente de ano reconhece os sinais a milhas. Eu e alguns amigos meus, quando falávamos deste caso, só nos riamos. Porque reconhecíamos o modus operandi.
O problema de Sócrates é que o que se passou com ele não é novo. O repugnante nisto é que o PM seja apenas mais um daqueles chicos-espertos.
Para ter um canudo José Sócrates concedeu neste tipo de comportamento. A forma como se defendeu ontem só me veio provar que não se importa de conviver com o mesmo tipo de comportamentos nestes dias.