A escassa minoria
Imagino que o João Pedro Henriques não tenha tido muito tempo, depois de receber e analisar os resultados da sondagem, para escrever este artigo de hoje no DN. Nele, fala-se por duas vezes numa «escassa maioria» que acha que Sócrates saiu fragilizado do caso UnI. A «escassa maioria» são 50,2% dos inquiridos e isso, de acordo com JPH, «choca com a opinião de alguns comentadores, que afirma que o caso produziu um abalo forte na sua imagem». Lido isto, fico com a impressão de que se cria uma discordância onde ela não existe. Quanto muito, seria a escassa minoria dos 41,8% a «chocar» com os comentadores. Ou não? Não quero armar-me em Paulo Gorjão, mas há aqui uma lógica qualquer um bocado desafinada.
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