Suécia: notas de viagem (IV)
Fumo. Não falta por aí quem entre em êxtase com as medidas “fracturantes” postas em prática na Escandinávia em nome do progresso. Pois aqui está uma que nunca vi esses fãs inveterados dos países nórdicos reivindicarem para Portugal: a interdição total de tabaco nos espaços fechados. Os suecos não fumam em cafés, restaurantes, pubs. Já para não falar em museus e transportes públicos. Zonas para fumadores e não-fumadores? Nada disso: quem quer fumar vai lá fora. E não pensem que os estabelecimentos estão vazios: tal como aconteceu na Irlanda, esta medida foi um sucesso.
Álcool. É a grande perdição dos suecos. O alcoolismo tornou-se um problema social tão forte, entre as décadas de 60 e 90, que hoje a venda de álcool está fortemente restringida. O imposto sobre bebidas alcoólicas é pesadíssimo, os locais de consumo estão circunscritos, a venda a menores é rigorosamente interdita. E garanto-vos: a cerveja deles é muito má, o que deve integrar o mais recente pacote de desincentivos ao consumo. Valeu-me a caríssima cerveja Karlovacko, fabricada na Croácia, e que – segundo garante no rótulo – já foi medalhada num concurso internacional realizado em... Lisboa!
Álcool. É a grande perdição dos suecos. O alcoolismo tornou-se um problema social tão forte, entre as décadas de 60 e 90, que hoje a venda de álcool está fortemente restringida. O imposto sobre bebidas alcoólicas é pesadíssimo, os locais de consumo estão circunscritos, a venda a menores é rigorosamente interdita. E garanto-vos: a cerveja deles é muito má, o que deve integrar o mais recente pacote de desincentivos ao consumo. Valeu-me a caríssima cerveja Karlovacko, fabricada na Croácia, e que – segundo garante no rótulo – já foi medalhada num concurso internacional realizado em... Lisboa!