Suécia: notas de viagem (III)
O melhor. Não pretendo fazer um roteiro turístico, mas mencionar apenas o que vale mais a pena ver em Estocolmo. O Skansen - o primeiro museu ao ar livre do mundo, que reproduz aspectos mais significativos da Suécia num fabuloso parque natural. Lá estão também os bichos mais relevantes da fauna sueca - incluindo ursos, lontras, focas, renas, alces, lobos, bisontes, linces e javalis. É um prazer deambular pelo museu, instalado na ilha de Djurgården. Imperdíveis são também as visitas ao Museu Nacional, ao Moderna (museu de artes plásticas, com excelentes quadros de pintores suecos, como Anders Zorn, Ernst Josephson e Carl Larsson), e os passeios de barco. Há vários percursos à escolha - desde o mais básico, através dos canais da cidade, até uma digressão por muitas das 24 mil ilhas que compõem o labiríntico arquipélago de Estocolmo.
Nobel. O Museu Nobel, instalado no edifício da Academia Sueca, é uma decepção: quase nada tem de interesse. Tal como o pretensioso edifício da Câmara Municipal, célebre por albergar anualmente o banquete aos galardoados com o Nobel. E o palácio real em Estocolmo: achei-o feio. Muito diferente do deslumbrante palácio de Drottningholm, nos arredores da capital, onde desde 1981 vivem o rei Carlos Gustavo, a rainha Sílvia e os três filhos, com um imenso lago e um bosque anexo. Só este justifica uma visita.