Um furo
Vi ontem Scoop, o novo filme de Woody Allen, e devo dizer que não fiquei desiludido, mas achei-o inferior a Match Point. A trama não está tão bem conseguida, a história é previsível, o ambiente londrino falha no que a fita anterior tinha de melhor. Mesmo assim, é um bom filme e que se recomenda.
Woody é Woody, a performance do realizador/actor chega para as encomendas. As tiradas do mágico Splendini são geniais, a transformação em Spence, magnata norte-americano do petróleo, é do melhor. As cenas do barco da morte também são inesquecíveis.
O pior é mesmo Peter Lyman (interpretado por Hugh Jackman), que faz fraca figura e que fica a léguas, por exemplo, de Joe Strombel (o Ian McShane que conhecíamos de séries como Lovejoy ou Madson). O melhor é Scarlett Johansson, que vai lindamente no papel de Sondra Pransky, a aprendiz de jornalista que conquista Lyman para resolver um caso de mass murder. Scarlett prova que continua a crescer como actriz e há cenas em que, talvez por osmose, fala como se falava num filme de Woody Allen. Dos antigos, dos outros, dos nova-iorquinos. Uma maravilha, com aqueles óculos e tudo.
Woody é Woody, a performance do realizador/actor chega para as encomendas. As tiradas do mágico Splendini são geniais, a transformação em Spence, magnata norte-americano do petróleo, é do melhor. As cenas do barco da morte também são inesquecíveis.
O pior é mesmo Peter Lyman (interpretado por Hugh Jackman), que faz fraca figura e que fica a léguas, por exemplo, de Joe Strombel (o Ian McShane que conhecíamos de séries como Lovejoy ou Madson). O melhor é Scarlett Johansson, que vai lindamente no papel de Sondra Pransky, a aprendiz de jornalista que conquista Lyman para resolver um caso de mass murder. Scarlett prova que continua a crescer como actriz e há cenas em que, talvez por osmose, fala como se falava num filme de Woody Allen. Dos antigos, dos outros, dos nova-iorquinos. Uma maravilha, com aqueles óculos e tudo.