Tempus fugit
Ainda a semana passada me interrogava sobre quando regressaria - se alguma vez - o histórico relógio que marcava a hora legal, no Cais do Sodré. Hoje, soube que ele não vai regressar, ao ler esta notícia, muito bem redigida pela Marina Almeida.
Supostamente enviado para manutenção pela Tissot em 2001, o relógio está agora em exposição na Gare Marítima de Âlcantara mas a administração do Porto de Lisboa considera que a sua reparação seria «demasiado cara».
É pena. Pena que não exista um relógio que marque a nossa hora legal, e pena que um modelo que acompanhou a vida dos portugueses desde 1914 deixe de existir. O tempo, neste caso, andou para trás. Ou pelo menos parou. O mecenato não serve para estas coisas?