Para apurar o nosso grau de beleza
Só regresso algures para a semana. Tenho o cérebro em pousio que é como quem diz em intervalo. Depois virá esse dia de acender a lareira com a lenha guardada dos dias anteriores e de cozinhar o que levedado resistiu e cresceu (se crescer) apesar da humidade das noites.
Não consigo escrever até lá, mas consigo ler e ver a beleza aliás indisfarçável que existe em lugares como este. Aqui, onde a Alice habita e a Lebre espreita, com os olhos sempre muito abertos às maravilhas subtis para muitos invisíveis e para outros luminosas, de tão evidentes. Vão lá se quiserem, mas não profanem a melancólica inocência do lugar. É só o que vos peço. Obrigado.