O mundo é das mulheres que se fazem parvas
Numa destas noites, ao acaso do zapping, tropecei num canal de cuja existência mal suspeitava: SIC Mulher. Lá estavam quatro senhoras discutindo uma das mais magnas questões da Humanidade, que remonta aos tempos de Adão e Eva: qual é a diferença entre homens e mulheres? Uma das senhoras era a inconfundível Luísa Castel-Branco, cada vez mais igual a si própria. Reconheci outra: Rita Ferro Rodrigues. As duas restantes, lamento, mas não sei quem são.
Assisti ao "debate" com muita atenção.
De tudo quanto lá foi dito anotei as seguintes frases:
- "O mundo é das mulheres que se fazem parvas."
- "Antigamente as mulheres não podiam dar opiniões."
- "Os homens são insuportáveis."
- "Eu, se fosse homem, não me suportaria."
- "As mulheres dão importância ao sentido de humor dos homens."
- "Os genes femininos têm uma importância decisiva na inteligência da criança."
- "Os homens estão sempre aflitos de que o vizinho esteja a olhar para a mulher deles."
- "Enquanto eles conseguem ring the bell cá dentro (?), isso é uma coisa que faz uma mulher ficar com um homem."
- "A inteligência da mulher não é uma prioridade [para o homem]."
- "Homens bonitos são melhores na cama."
- "Eu não gosto nada de partilhar o espelho com o homem em casa."
- "Quem é que vai olhar para o meu rabo?"
- "Eu não tenho rabo."
Fiquei elucidado. Não tanto sobre as diferenças entre homens e mulheres mas sobre aquele meditabundo quarteto de senhoras.