Iniciativa privada
Os primeiros a ir "dentro" por clonagem de cartões são apresentados como «empresários». Parece que, por agora, são apenas sete. Mas a PJ vai investigar mais 40 destes empreendedores gestores, ligados a sectores como a restauração e stands de automóveis (como se sabe, duas das poucas coisas que ainda sobrevivem no tecido económico do País).
A notícia do Público ainda afirma que os falsários contavam, em certas situações, «com a conivência dos comerciantes». É, em suma, um crime organizado por um abrangente sector terciário. Ao que parece, a lei da paridade também já funciona para estas golpadas: Dos sete suspeitos, quatro são homens e três mulheres. A mim parece-me que não são só os cartões os clonados. Também estas figuras, os PMEs dos nosso país real, são cada vez mais iguais: Pés no BMW e mãos no bolso alheio.