Dedicado à fernanda
Quando iniciei a minha gloriosa e nunca premiada carreira no jornalismo discutia-se a criação de uma Ordem. Já se passaram aí uns 16 anos. Há uns meses, discutia-se outra vez. Agora, depois do famoso «Prós e Contras» com Rangel e Carrilho, parece que já não «está na agenda».
O Sindicato, ao que me disseram, servia para «passar umas carteiras». Na altura, eu já tinha carteira (aliás vazia dado o salário de estagiário) e decidi prescindir. O jornal deu-me um cartão com a fotografia e eu fiz-me à vida.
Há uns tempos, que também já lá vão, parece que a tal carteira se tornou obrigatória. Depois disso, já fui Editor num desses extintos jornais da praça e ninguém ma pediu. Continuei feliz e contente. Às vezes, uns amigos comparam os números que têm na tal carteira para ver qual o mais pequeno. Acho estranho mas parecem contentes. Talvez seja para isso que serve, esse tal sindicato: Fazer as pessoas felizes. Mas não asseguro.