sábado, agosto 05, 2006

Não apaguem a memória

"Quanto a Salazar, filho e protegido da Igreja, prendeu, torturou e matou (não tanto como se alega e não tanto com certeza como a I República). O que não faz dele um fascista. No Estado Novo não houve um partido (a UN não passava de pequeno grupo de "notáveis"), nenhuma tentativa séria para arregimentar e militarizar a sociedade, belicismo ou racismo. Houve uma ditadura reaccionária e "antimoderna", que isolou Portugal e o conservou numa ancestral miséria.

Vasco Pulido Valente, Público, 5 de Agosto, 2006