História interminável
Para mim, já chega. Não quero saber de Israel nem do Hezbollah. Desde que me conheço que assisto a um mesmo filme, em que vão mudando apenas os protagonistas, substituindo os outros que morreram.
Tivesse contabilizado as vítimas dos dois lados, ao longo dos últimos 30 anos, e teria aqui um número hiperbólico que seria a soma desses múltiplos e infindáveis pequenos números que foram as vítimas, de um lado e do outro, dia após dia após dia.
Hoje, já não consigo sentir, envolver-me ou tomar posição. Não fico indiferente, mas não quero saber. Eles não se entendem e nunca se entenderão e a guerra mundial está sempre quase a começar por causa deles e a vontade que me dá é ir lá e dar estaladas a todos, sem excepção, até ficarem quietinhos e portarem-se como deve ser.
Pronto. Está dito.