Cobardia política
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, confirma-se agora, já pedira várias vezes ao primeiro-ministro para ser substituído. Este mandou-o aguentar no lugar e decide enfim dar luz verde à saída na véspera de um jogo decisivo do Campeonato do Mundo de Futebol, quando o país anda anestesiado pela bola e antes de uma eventual derrota (que, obviamente, não desejo que aconteça) que nos afaste dos estádios. A isto outros chamarão o que quiserem - perspicácia, sentido de oportunidade, etc. Eu prefiro chamar-lhe cobardia política.