Sampaio chorou: snif, snif
Segundo rezam as crónicas, e para manter a tradição que ele próprio inaugurou em 1996, Jorge Sampaio chorou em Timor. Devia antes chorar pelo estado calamitoso em que deixa a Justiça, dez anos depois de ter tomado posse. A mais recente ofensiva da Procuradoria-Geral da República contra o 24 Horas ("de legalidade duvidosa", como bem disse Pacheco Pereira na Quadratura do Círculo), na clara tentativa de intimidar o jornal, e todos os jornais, devia envergonhar cada agente da justiça portuguesa. A começar pelo chamado "Supremo Magistrado" da Nação.