A Quaresma
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Na Quaresma, com despojamento do orgulho, vaidades e preconceitos, é tempo de aprofundar a relação com o Cristo crucificado, o Deus filho redentor da humanidade ajoelhada. Da humanidade verdadeira, não da mitológica. Do ser único, profundo e frágil, que eu sou. Mas ao qual mesmo na sua trágica precariedade, lhe é dada a graça do Amor, da reminiscência do Divino e do Perfeito.
A pouco menos de trinta dias da Páscoa de Nosso Senhor, alerto-me para o caminho de conversão e renúncia que me falta fazer. Sem a serenidade do monte Tabor, mas com o Jesus concreto da minha relação. Assim almejo uma renovação interior, a liberdade e a serena felicidade de quem sabe que nunca estará só.
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Na imagem, o Monte Tabor em Israel, daqui.
Etiquetas: Cristianismo, Post intimista