O Henrique, no seu melhor
«No Alentejo, onde a casa - a cozinha, quer isto dizer - é das mulheres, aos homens sobram os bancos da rua e os cafés. Passam ali horas em silêncio, com uma mini à frente e um cigarro nas mãos. Ops. Um cigarro? Pois, agora não. Agora, passam as tardes na rua. Em pé, calados, com a mini lá dentro, abandonada no balcão. O Estado está preocupado com a sua saúde. Que amor de Estado».
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