Homo Socraticus (2)
José Luis Rodríguez Zapatero é líder incontestado do PSOE (socialistas espanhóis) e o quinto presidente do Governo desde a mudança para a Democracia (que diferença connosco, contem quantos primeiros-ministros tivemos). Ganhou as eleições em 2004 (um ano antes de Sócrates) e desde aí mandou regressar as tropas do Iraque (e mandou outras para o Afeganistão), começou a negociar com os terroristas da ETA e legalizou o casamento entre homossexuais. É um modernaço e, como já me disseram alguns "periodistas" do país vizinho, é "um clone" de Sócrates.
Tive acesso ao "índice presidencial e de cenários políticos" em Espanha de Outubro, da autoria do conhecido consultor político José Luis Sanchís e fiquei meio surpreendido, meio conformado. Sanchís, para quem não sabe ou não se lembra, foi o homem que ajudou Francisco Sá Carneiro a ganhar as legislativas de 1979 e que inaugurou a comunicação política em Portugal. Ele diz que Zapatero (59%) tem mais hipóteses que Rajoy (41%) de vencer as próximas legislativas. Mas alerta para o facto de alguns temas ainda poderem baralhar as contas: a presidência do Tribunal Constitucional e a sua decisão sobre o estatuto da Catalunha; a ocorrência de algum atentado da ETA ou de cariz islâmico; uma crise de infraestruturas em Barcelona; e as posições "soberanistas" face à Catalunha e ao País Basco.
Tive acesso ao "índice presidencial e de cenários políticos" em Espanha de Outubro, da autoria do conhecido consultor político José Luis Sanchís e fiquei meio surpreendido, meio conformado. Sanchís, para quem não sabe ou não se lembra, foi o homem que ajudou Francisco Sá Carneiro a ganhar as legislativas de 1979 e que inaugurou a comunicação política em Portugal. Ele diz que Zapatero (59%) tem mais hipóteses que Rajoy (41%) de vencer as próximas legislativas. Mas alerta para o facto de alguns temas ainda poderem baralhar as contas: a presidência do Tribunal Constitucional e a sua decisão sobre o estatuto da Catalunha; a ocorrência de algum atentado da ETA ou de cariz islâmico; uma crise de infraestruturas em Barcelona; e as posições "soberanistas" face à Catalunha e ao País Basco.
Ao menos, por lá, ninguém dá nada por adquirido. Por mais adquirido que possa parecer, à primeira vista.