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Na morte de Eduardo Prado Coelho, não quero deixar de registar que, no auge dos ataques desferidos contra mim por um certo candidato do PS à Câmara Municipal de Lisboa, em 2005, ele não recuou. Manteve o que me disse e o que pensava: que Manuel Alegre seria um melhor candidato nas presidenciais de 2006 do que Mário Soares (o que, aliás, se comprovou). Mais, escreveu uma crónica no Público no dia seguinte à publicação da minha notícia, onde explicou o que pensava e ainda garantiu que o tal candidato sempre concordou com ele. Na altura, pareceu-me um gesto impecável.