Pereira e Costa, Lda.
Rui Pereira acabou de decretar a morte política do Tribunal Constitucional. Nomeado há menos de dois meses para um mandato de nove anos, o jurista bate com a porta para integrar o Governo como ministro da Administração Interna. Isto depois de ter insistido com José Sócrates durante semanas para fazer parte da short list do PS para aquele órgão, afastando assim nomes como Vitalino Canas. Pereira lá entrou, mas não conseguiu o seu objectivo, que era chegar a vice-presidente do TC, para, numa lógica de médio prazo, vir a presidir ao órgão. Rui Pereira, recorde-se, já tinha sido hipótese para Procurador-Geral da República, proposto por Sócrates, numa tentativa de remover Souto Moura antes do prazo de validade. Na altura, Jorge Sampaio impediu que as intenções do PS se concretizassem.
Já António Costa prova a sua vocação para salva-vidas do secretário-geral. Em três anos é cabeça de lista ao Parlamento Europeu e larga Estrasburgo para vir para o Governo, como seu número dois. Agora larga o MAI para ir para os Paços do Concelho, evitando mais uma derrota política de Sócrates. O País soma e segue.
Já António Costa prova a sua vocação para salva-vidas do secretário-geral. Em três anos é cabeça de lista ao Parlamento Europeu e larga Estrasburgo para vir para o Governo, como seu número dois. Agora larga o MAI para ir para os Paços do Concelho, evitando mais uma derrota política de Sócrates. O País soma e segue.