Tempestade no Atlântico
Aquilo no Atlântico (ou «na», não sei, como é blogue e revista é assim a modos que andrógino) já está na fase da fractura exposta. A mim, o que me causa alguma perplexidade é que pessoas que defendem o «Não» no referendo, como o PPM, venham sempre com uma conversa parecida com a de «não sou capaz de condenar qualquer mulher».
Isso não faz, é evidente, qualquer sentido. Se há uma lei, quem a transgride é punido. A letra da lei não é propriamente um aviso às criancinhas do género «se não comes a sopa levo-te à Intersindical». Neste caso, quem não come a sopa é pelo menos obrigada a assistir a um plenário.
Na fase em que visitei os rapazes, eles já discutiam o que querem afinal significar as palavras: «Esta para mim quer dizer isto e para ti é sinónimo daquilo». O que, já se sabe, é o primeiro passo para chegar a lado nenhum. É engraçado ficarmos de fora e vê-los a dar saudáveis cabeçadas em círculos sem sair do lugar mas, a certa altura, cansa um bocado. É como o wrestling.