A virtude do silêncio
Sobre o caso Maria João Avillez, o "Conselho Deontológico" do Sindicato dos Jornalistas ainda não se pronunciou. Não admira: as reacções deste organismo costumam ser muito lentas, a não ser que haja a eventual necessidade de sair em defesa imediata do Governo, como se viu há um par de meses, no caso da Lusa, em que lá se fez o sacrifício de produzir um comunicado célere, sem se cumprir sequer a regra mínima da auscultação das jornalistas visadas. Vendo bem, até é preferível que o presidente do "Conselho Deontológico" permaneça agora calado. Se repetir com a Maria João Avillez as alarvidades que proferiu aqui há uns tempos em relação à Fernanda Câncio, por exemplo, o melhor é continuar de boca fechada, não vá entrar alguma mosca.