O estado do Paulo (II)
A pedido de algumas famílias, seguem mais umas notas que tirei ontem durante a "aparição" televisiva de Paulo Portas na SIC/Notícias. Os temas são as directas no PSD, a situação (caótica) no CDS, as declarações de Durão Barroso sobre a invasão do Iraque e, por último, o Contrato Primeiro Emprego em França. Curioso que, afinal, Portas tenha deixado o registo politicamente certinho da primeira edição quase na mesma altura em que o seu antigo colega de Governo (e amigo recente desde aquela tomada de posse) Nuno Morais Sarmento combatia com unhas e dentes as directas no partido laranja.Mais uma preciosidade: ao contrário do que se disse por aí, Portas não criticou Barroso, apenas o enquadrou, digamos assim...
"Nunca quis instaurar um sistema de directas. Nisso sou um conservador"
"Nunca acreditei no dogma da multidão"
"Prefiro o sistema de eleição de líderes em congresso"
"Gosto de viver num sistema onde as instituições são fortes"
(sobre o PSD)
"Faço parte de um grupo parlamentar que é de todo o partido"
"O grupo parlamentar tem feito muitas vezes a melhor oposição na Assembleia da República"
"Não se envolvam em congressos extraordinários. Estou a citar-me a mim próprio"
"Cada um lidera como acha que o deve fazer"
(sobre o CDS)
"Faltou ao dr. Durão Barroso dizer mais algumas coisas: Portugal não participou na coligação militar, participou na coligação política"
"Não há ninguém como os americanos para fazer a guerra e não há ninguém como os europeus para manter a paz"
"Não há nada que os americanos façam sozinhos que não possam fazer melhor acompanhados"
(Sobre Durão e os americanos)
"Não recomendaria revoluções, muito menos em França"
"Os franceses têm esta predilecção para resolver os conflitos nas ruas"
(sobre o CPE)